Caldeirão Linguistico
Após saber de tantas secas, falta d'agua no Brasil, assim como tantas queimadas em mais do que 60% no Brasil,e America do Sul,tentei escrever um texto arretado do Nordeste e Sudeste .
Apreciar Jorge de Lima nos poemas das negras escravas e seus senhores colonizadores , faz-nos soar nos ouvidos a estória da Nega Fulo símbolo de Jorge de Lima ,no sertão brasileiro que me faz escrever outra estória ,se acaso é possível. ( Fátima Regina VM ,sp 15/09/2024 ...lá vou eu dar cordas 'a minha imaginação ) Um laço de fita E um vestido de chita Era tudo que a Nega Bunita Carregava num.largo sorriso Um rosto super bonito Cheia de tranças entrelaçadas Nos fios de cabelo engomado O laço de fita vermelho Era domingueiro Vestidinho com.rendas da Sinhá Mas parecia uma rendeira Nos dentes brancos apercebidos Mais dois olhinhos de jabuticaba Vestida de chita ia pra escola De modo a estuda tudo tudo Pra passa pro terceiro ano Já sabia o Be-a-ba Num cordel de faze as contas Sorriso bonito ia Sinhô Jucao , Pra escola também estuda Nega linda carrega vestido de chita A perambular nas ruelas Do Sertão lá no interior Laço de fita azul Era pro sabadão Lá ia a Nega bonita a namora Sinhô Jucao De passo largo ,de abraço dado Beija num podia não Ia os dois enamorados A festeja na dança do salão Sinhozinho arreteiro Não queria casa não Pois já foram enfeitiçado , De modo todo arretado No sertão brasileiro Então dá cá um abraço , De modo todo envergonhado, Venha cá vestido rendado Venha cá vestido prendado Alivi'a tão grande saudade Ia indo a Nega com Sinhô douto Pra escola e pra casa Pois já estavam de aliança Sim senhor, Senhor Douto .( Fátima Regina VM ,Sp,15/09/2024)
Fátima Regina VM
Enviado por Fátima Regina VM em 16/09/2024
Alterado em 18/09/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |